Quero fazer um acordo contigo. Deixamos para trás nossos erros e mágoas e os trocamos por abraços e carícias. Na minha bolsa de valores questionáveis, troco teus desaforos e ignoradas por teu riso escandaloso e um gemido nervoso de teus cabelos puxando meus dedos. Em nosso contrato, abro mão da minha culta verborragia burra, você abre mão de teu silêncio que tanto me maltrata e fechamos mão com mão, corpo a corpo, cheios de sereno e luz do dia.
domingo, 8 de setembro de 2013
Acordo de felicidade - Leis por vidas bem vividas
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Você vai ver sem perceber: felicidade é só questão de "ser"...
Até o momento, inventaram apenas três impedimentos para ser feliz junto. O primeiro é o mais importante: correspondência. O platônico só é belo em poesias velhas de um outro sentir. Nunca o seu. Não se faz amor lateral por opção, mas pela falta dela. Em seguida, então, vem a distância. Essa desocupada que leva para longe dois corações que se aproximam. Essa ingrata que faz correr a aeroportos, que faz pesar contas telefônicas, que não pede licença para se colocar na frente ou no meio do caminho...
Pior que isso é amar como loucos, precisar como poucos, depender como ninguém e, ainda assim, não viver bem. Pior que isso é saber ser amado, amar como se pode ser e, ainda assim, não conseguir estar "ali". Pior que isso é encontrar sua paz e, nela, não se ver feliz. E não há nada mais triste que pessoas que se gostam, querem, desejam, ferem, agridem, relaxam, consolam, alisam, beliscam, telefonam, vibram, perdoam, satisfazem, enlouquecem... e não conseguem viver junto. É quando se desafia a lógica; quando se questiona o destino; quando, aos poucos, se faz companhia à solidão...
Pior que isso é amar como loucos, precisar como poucos, depender como ninguém e, ainda assim, não viver bem. Pior que isso é saber ser amado, amar como se pode ser e, ainda assim, não conseguir estar "ali". Pior que isso é encontrar sua paz e, nela, não se ver feliz. E não há nada mais triste que pessoas que se gostam, querem, desejam, ferem, agridem, relaxam, consolam, alisam, beliscam, telefonam, vibram, perdoam, satisfazem, enlouquecem... e não conseguem viver junto. É quando se desafia a lógica; quando se questiona o destino; quando, aos poucos, se faz companhia à solidão...
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sábado, 31 de agosto de 2013
Ter saudades é estar doente por opção, apresentando sintomas de vontade
Falar exatamente o que se pensa liberta o homem. Não por gritos e bandeiras. Dizer o que se sente é um desafio dos mais simples de serem superados - e dos mais temidos. Uma vez passada a barreira, vive-se a beleza sorridente de uma verdade sem medo de rejeições. Então, dizemos tudo e tantos desavisados não entendem pelo simples fato de não sabermos ouvir. Há um quê de abandono num "não" nem dito. Há um quê de vontade na ligação não feita. Há um quê de vergonha na palavra engolida. E há um quê de sadismo na esperança que aguarda. Isso porque meu quê ignora tristeza e só conhece saudade...
Não adianta, não nos bastamos. Queremos nossos umbigos como centros do mundo, mas o vazio de um mundo unitário só nos traz angústia. Queremos os pares, as centenas, as festas... Admitamos que queremos o abraço de muitos os que acarinham nossa história e ego. E, mais ainda, o cafuné sempre presente de quem nos palpita o coração. Sozinho, a bola não faz passar o tempo, jogo é treino e não passatempo. Sozinho, o riso é vazio, besta, quase triste... Sozinho não se brinca de ser feliz.
Não adianta, não nos bastamos. Queremos nossos umbigos como centros do mundo, mas o vazio de um mundo unitário só nos traz angústia. Queremos os pares, as centenas, as festas... Admitamos que queremos o abraço de muitos os que acarinham nossa história e ego. E, mais ainda, o cafuné sempre presente de quem nos palpita o coração. Sozinho, a bola não faz passar o tempo, jogo é treino e não passatempo. Sozinho, o riso é vazio, besta, quase triste... Sozinho não se brinca de ser feliz.
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sexta-feira, 26 de julho de 2013
Apertem os cintos... O avião sumiu!
Às 9h de ontem, as buscas por um avião que ninguém - e todo mundo - viu cair e “descair” no mar foram encerradas. O Corpo de Bombeiros, sem localizar qualquer destroço, pôs um fim à histeria coletiva que se instaurou na orla de Goiana e Itamaracá, Litoral Norte pernambucano, e no imaginário popular, que transcendeu as divisas geográficas e findou a noite como o boato do dia em um estado cheio de imaginação e pouquíssimas explicações. O avião monomotor/bimotor/invisível-motor desapareceu tão rápido quanto as notícias de sua existência e acidente. Se um dia voou, caiu na Ilha de Lost, que deve ter se movido para as bandas da terra das maiores línguas em linha reta da América Latina.
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segunda-feira, 24 de junho de 2013
Quero gostar com você. Dançar com você...
Eu não quero muita coisa dessa minha vida mais ou menos. Quero um teto para chamar de meu, pagar as contas sem ter que escolher qual fatura deixar descoberta ao fim de cada mês e ter tempo para observar um nascer e um pôr do sol por mês. Apenas. E, sim, estar ao seu lado. Seria isso pedir demais?
Quero dormir com você. Com tuas nóias, roncos e tapas na madrugada. Quero me sentir empurrado da cama no meio da madrugada, quando o braço que te serve de travesseiro, sem sensação alguma, se faz mais teu que meu. Quero tuas mordidas, arranhões, teu gritos, exageros, ciúmes e gemidos. Quero teu bom reconfortante e teu incômodo desafiador de paciências.
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quinta-feira, 20 de junho de 2013
Sobre protesto, centavos e ruas. E, sim, sobre você
A rua, de certa forma, lhe pareceu certa. O momento, propício. O apoio, existente. Os motivos, vários, bastantes e revoltantes. Era certo. Tinha que ir. E foi.
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quarta-feira, 19 de junho de 2013
Quando a luz dos olhos teus e a luz dos olhos meus resolvem NÃO se encontrar
Quando você não estiver olhando é que vou observar teu sono falado, cantado em cada verso de sonho sonhado junto, respirado às custas de um relógio que se arrasta sem pressa. É quando vou sussurar em teu ouvido na tentativa de invadir teu inconsciente, querendo estar junto além do corpo.
Quando não estiver olhando é que vou desenhar teus trejeitos, gravar teus conceitos e gostos, decorar cada nota de tua risada estridente. É quando vou rir do que te deixa encabulada, dizer ao padeiro da rua que estou contigo, gritar aos ventos que a sorte decidiu embarcar na estação de minha vida, com direito a excesso de bagagem.
Quando você não estiver olhando é quando vou me domar a não olhar as mensagens do celular, a não questionar sobre o passado que prefiro nem saber que existiu, a não pedir atenção mesmo ao sentir que dela depende meu próximo passo. É quando descubro não me bastar, ainda que você me transborde.
Quando não estiver olhando é que vou desenhar teus trejeitos, gravar teus conceitos e gostos, decorar cada nota de tua risada estridente. É quando vou rir do que te deixa encabulada, dizer ao padeiro da rua que estou contigo, gritar aos ventos que a sorte decidiu embarcar na estação de minha vida, com direito a excesso de bagagem.
Quando você não estiver olhando é quando vou me domar a não olhar as mensagens do celular, a não questionar sobre o passado que prefiro nem saber que existiu, a não pedir atenção mesmo ao sentir que dela depende meu próximo passo. É quando descubro não me bastar, ainda que você me transborde.
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domingo, 16 de junho de 2013
Barata: o problema da classe média
Quando olhei para cima, a vi rastejando na parte de cima de um dos vagões do metrô. Barata. Daquelas inofensivas, miniaturas, que provocam gritos desproporcionais nas donzelas em apuros. Foi por isso que a ouvi. A dondoca, não a barata - ainda que ambas não valham muito -. Salto alto, echarpe no pescoço, quilos de maquiagem no rosto de vinte, na tentativa de fazê-lo parecer debutante.
Seria "normal", caso ela não estivesse voltando de um campo de futebol. E a barata se aproximando.
Não chamaria a atenção, não fosse sua cara de nojinho fitando corrimões do coletivo. A barata começa a descer em sua direção.
Não incomodaria, não fosse um comentário após o outro: "deviam ter um limite de ocupação. Imagina se eu tivesse que ir em pé?". Depois emenda: "E esses bancos? Meu Deus! Deveriam ser, pelo menos, estofadados, não é?". Já não vejo a barata.
Seria "normal", caso ela não estivesse voltando de um campo de futebol. E a barata se aproximando.
Não chamaria a atenção, não fosse sua cara de nojinho fitando corrimões do coletivo. A barata começa a descer em sua direção.
Não incomodaria, não fosse um comentário após o outro: "deviam ter um limite de ocupação. Imagina se eu tivesse que ir em pé?". Depois emenda: "E esses bancos? Meu Deus! Deveriam ser, pelo menos, estofadados, não é?". Já não vejo a barata.
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terça-feira, 11 de junho de 2013
A origem e a história (quase real) por trás do Dia dos Namorados
O dia 12 de junho é a data mais romântica de nosso calendário. O Dia dos Namorados ou, em alguns lugares, Dia de São Valentim, tem diversas conotações históricas e sexuais, poéticas e sexuais e religiosas e, claro, sexuais. A data, no Brasil, remonta à véspera do Dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro, nosso Valentim nordestino. Dizem que durante o reinado de Caldeus II, em Roma, o tirano proibiu o casamento da 'galerosa'. A versão oficial é que o imperador queria construir um grande exército e a construção de famílias desencorajava o alistamento dos jovens. A fofoca dos bastidores aponta que, à noite, 'Caldeusinha' queria fazer homenagem a Baco com os militares 'ressecados' pela escassez de esposas.
Nesse meio tempo, o bispo Valentim realizava casamentos religiosos daqueles que ansiavam experimentar as maravilhas do doce amor (entenda-se tesão), mas que tinham medo do fogo do inferno (argumento recorrente da época). O cara era mais popular do que seria Marcelo Rossi distribuindo bala na Rocinha. Acabou descoberto. Foi para a cadeia e condenado à morte. Afinal, ninguém podia comprometer o harém da toda poderosa Caldeusinha!
Nesse meio tempo, o bispo Valentim realizava casamentos religiosos daqueles que ansiavam experimentar as maravilhas do doce amor (entenda-se tesão), mas que tinham medo do fogo do inferno (argumento recorrente da época). O cara era mais popular do que seria Marcelo Rossi distribuindo bala na Rocinha. Acabou descoberto. Foi para a cadeia e condenado à morte. Afinal, ninguém podia comprometer o harém da toda poderosa Caldeusinha!
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Fins de Semana e Feriados,
Humor de Qualidade
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Seja carne ou seja lata...
O homem de lata corria pela rua, sem pros lados olhar. Desavisado, ouviu gritarem anunciando a nuvem negra que se aproximava. "Corre, homem de lata. Corre" E o homem de lata correu mais que as pernas desajeitadas.
O homem de lata levantava os caixas de arrependimentos com as quais já estava acostumado. Distraído, ouviu gritarem para fazer mais e melhor. "Se esforça, homem de lata. Se esforça". E o homem de lata fez mais força que as engrenagens permitia.
O homem de lata levantava os caixas de arrependimentos com as quais já estava acostumado. Distraído, ouviu gritarem para fazer mais e melhor. "Se esforça, homem de lata. Se esforça". E o homem de lata fez mais força que as engrenagens permitia.
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quarta-feira, 17 de abril de 2013
Sintoma de paixão é saudade. Certeza de paixão é se sentir ridículo
É fácil perceber quando estou apaixonado. Sou ridículo. Canto como se disso dependesse meu sustento, distribuo votos - mais que sinceros - de bons dias, tardes e noites (sim, mais de uma vez) e ando como se tivesse visto passarinhos verdes, azuis, amarelos e de todas as cores que se possa imaginar. Quando me fisgam, fico rico. Cartão de crédito é besteira (na verdade, inimigo) e tudo vira desculpa para comemorar ou sair para beber e esquecer. Sou carinhoso com tudo e com todos, reparando em belezas e qualidades que sempre estiveram ali, mas que nunca me dispus a mencionar. Quando estou apaixonado, todos ganham.
É fácil perceber quanto quero alguém. Mando mensagens despretensiosas, sem horário ou assunto definido - para não dizer em todos os momentos possíveis e com controle suficiente para não parecer psicopata -, me faço disponível para ajudar no trabalho mais chato ou difícil (naquela tentativa de fazer uma diferença significativa) e ofereço sempre presentes baratos, mas com significados claros (daqueles que não dão na cara, mas também não se explica o porquê da exclusividade, saca?). Sou presente, sou ausente, quente e frio, ofereço os ombros, o corpo, a mente - que promete que não mente -. Quando estou apaixonado, sou uma versão melhor de mim.
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domingo, 7 de abril de 2013
A verdade sobre as mentiras nossas de cada dia
Há poucas coisas nesse mundo tão danosas quanto uma mentira. Sabe o que é engraçado? Somos programados, desde cedo, a achar a mentira uma coisa feia e errada, mas somos incentivados a todo momento a contá-las. Ou você, criança, nunca recebeu a ordem de dizer que gostou de um presente e agradecer, mesmo quando sua vontade é dizer "que merda" e jogar o boneco do Giban longe, quando tudo que você queria era um Power Ranger que morfava? Em pouco tempo, vem o peso do pecado. Cada falso testemunho como uma assinatura antecipada de uma vida de bronzeado ardente em um mármore desagradável ao lado do Zé Capeta. Um pouco mais de remorso em cada "nunca mais eu bebo", que, sabemos, não se concretiza nunca...
A questão da mentira é que ela é sedutora. A danada anda com os vestidinhos mais curtos sempre a deixar um cheiro doce em nossa face, oferecendo o caminho mais curto e fácil para tudo. Ela bate ponto, junto com você, ao adentrar cada área de sua vida, diariamente. No trabalho: "foi o trânsito!". Na escola: "esqueci o caderno, mas o trabalho está pronto!". Com a namorada: "essa roupa não te deixa gorda". Com a esposa: "estou sem dinheiro, amor". Na casa da sogra: "O molho irlandês acabou, mas posso ir comprar lá na zona norte, rapidinho, depois volto".
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lições e reflexões
domingo, 20 de janeiro de 2013
Se as pessoas um dia soubessem...
Se as pessoas um dia soubessem quão bem faz ouvir um "bom dia" quando se acredita ser invisível, acredito que começariam a entender o que a expressão significa. Não é cordialidade ou pura educação, mas um desejo sincero de que você espera que tudo dê certo na vida de alguém até o momento em que ela deita a cabeça no travesseiro. Abrir a porta para uma mulher, ou mesmo um homem mais velho, não te tira pedaço e ainda pode te render sorrisos. Frutos de uma surpresa consequente de uma brutalização idiota de nossos modos. Pedir desculpas ou licença não dói, não ofende, nem tira honra.
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domingo, 6 de janeiro de 2013
E quando conhecer alguém te deixa, assim, besta?
Ela olhou pra mim de repente. Entre um repente e outro. Ao
ensaiar um passinho desajeitado. Sorria com olhos, sobrancelhas e testa, como
deve ser. O suor pingando pelo canto do pescoço justificava os cabelos molhados
que eram constantemente sacudidos em direção aos fracos ventiladores. Perguntas
despretensiosas. Nome, trabalho, músicas... Tudo menos a idade. Idade só se
pergunta em dúvida explícita sobre a maioridade das sambistas de enredos
silenciosos, de letras e shows quaisquer.
A conduzida para a dança é a chance de sentir o perfume,
encostar o rosto, sentir o peito à risada inesperada. Conto uma história
constrangedora sobre mim e arranco-lhe sorrisos. Talvez essa seja a forma mais
agradável da mulher sentir-se desejada. Quando há esforços para fazê-la
sentir-se bem e interessante o suficiente para não ser apenas um alvo de tesão
momentâneo. Mulher boa é a que se ofende em uma chegada puramente objetiva, que
se deixa objetificar.
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