quarta-feira, 27 de abril de 2011

Quem teve a pior experiência do mundo em um banco, não teve pior que essa...

Mais do que tornear bem as pernas para a ‘correria louca de todo dia’, temos que ser submetidos, vez ou outra, a testes de paciência de quem vai à contramão do ‘mundo globalizado’. Quer dizer, pelo menos no que diz respeito à agilidade e prestação de serviços personalizados, toda essa conversa de faculdade de administração, porque em termos de arrecadação e busca desenfreada por lucros, eles são mestres: os bancos.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Bar de qualidade é assim: Bico calado, carteira aberta

Em toda e qualquer cidade do Brasil, é fácil identificar uma boa opção de bar para freqüentar à noite. Não tenha dúvidas que algumas características são suficientes para concluir o nível de qualidade do estabelecimento. As mesmas são utilizadas até pela Veja para identificar aquele ‘o melhor da cidade’ (ou achava que era só jabá?).

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Quando ficar mais velho é mais que casualidade, mas política

Grande Austeróbilo,
Não deixo de receber roupas em meu aniversário porque sou gordo. Essa é a manifestação mais clara de que, primeiro, você se veste mal. Precisa dar uma passada mais cuidadosa nas promoções GGs da Riachuelo. Segundo, emagreça e seja aceito socialmente. Porque nunca, em hipótese alguma, vão acertar seu tamanho. E é de propósito. Para ajudar. Destroem seu ego para manifestar preocupações com sua saúde!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cheios de sucessos vazios

Nunca tinha parado para pensar no quanto uma música pode marcar uma geração. “Staying Alive”, dos Bee Gees (aquela do Rá Rá Rá Rá), representa uma era cultural quase tão fortemente quanto o “Lê Lê Lê Lê” o faz para nossa era escravista. “Thiller”, de Michael Jackson transcendeu a sua própria década e, hoje, é lembrada todos os anos durante o Halloween.

terça-feira, 19 de abril de 2011

O prazer de ser e fazer o que se bem entende

“Por que você não fica um pouco mais a vontade?”
“Você sempre brincalhão...”
“Estou falando sério. A gente se vê na webcam há algum tempo já. E você não me deixa te ver melhor”
“KKKKK”
“ E então? Só um pouquinho...”
“Ok. Mas vê se não abusa!”
“Você está linda. Deveria deixar esse cabelo solto sempre...”
“Só mais um pouquinho do ombro. Pronto! Agora você me conta mais um pouco de você”
“KKK. O que quer saber?”

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Cinema: Tudo é para rir (se conseguir)

Já não vou mais ao cinema como antes. Anos atrás ia como uma forma de ser rebelde mesmo, nadar contra a maré. Enquanto todos assistiam aos filmes na tela do computador de casa ou com um DVD de esquina, eu estava nas grandes salas de projeção marcando presença e levantando bandeira contra a pirataria. Hoje, não tenho mais paciência. Isso por conta daquelas insuportáveis animações que passa todas as vezes antes do filme. 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Supermercado: terreno das perdições da gula e dos olhares incriminadores

Grande Austeróbilo,

Não faço feira em qualquer lugar porque sou gordo. Meu negócio é hipermercado. Daqueles com condicionadores de ar e radialista, antes desempregado, anunciando as promoções do dia.

Armário vazio. Entrarei no antro de perdição calórica que todos têm medo. Nunca faça feira sozinho. Leve aquele amigo viciado em cálculos e economia que vai te dizer sempre que os R$0,48 pelo quilo da melancia é 3x mais vantajoso e 480% menos calórico que o que você quase compra.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Para um homem sério, não há nada mais afrodisíaco que mulher inteligente

“O que foi?”, perguntou ela, resignada.

“Nada”, respondeu sorrindo. Sabia que ela questionava mais pelo fato de acreditar não ter o que ser admirado do que por um suposto incômodo. “Posso?”, brincou. Mas não era nada. Compreendeu, naquele instante, que o jogo já não era o mesmo. Estava mudado, há muito, cresceram distantes. Hoje, o abismo entre as idades pareceria mais um preconceito infundado.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Cada um lida com separação como pode (entenda como quiser)

“Acabou”.
“Como assim acabou? Está louco?”, disse, surpresa. Bem que desconfiara daquele jantar em pela terça-feira, sem qualquer pretexto aparente.
“Posso até estar. Mas não dá mais”, disse, hesitando por um momento. “Você sabe que eu a amo...”, tentava escolher corretamente cada palavra. Ainda que soubesse ser impossível.
“Estou vendo...”.
“Não me julgue mal. Não questione o que senti por você e...”.
“’Senti’?”, perguntou, quase sem ar. Aquela tinha doído. “Como você pode dizer que a gente não deu certo?”, questionou, num misto mais de raiva que lamentação.

sábado, 9 de abril de 2011

O segredo para fazer sua vida (e a de quem você convive) melhor

Estou aqui para oferecer-lhe duas armas. Uma é a de se fazer uma pessoa melhor. A segunda é para matar seus inimigos do coração. E, não se engane, você tem inimigos. Aprendi a receita com minha falecida avó, quando eu ainda era uma criança franzina que resmungava pelos cantos e descontava a raiva nos bonecos, coitados, que quase sempre acabavam sem cabeça. Aprenda agora. É gratuito. É saudável. É agradável... Sorria!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Coisas que todo mundo deveria saber, mas ninguém diz (na cara)

Só para que você saiba, o mundo não gira ao seu redor. É, eu sei que é o que parece, o que todos te fazem crer, mas, entenda, não é verdade. Você não é mais especial que as demais pessoas ao seu redor. Definitivamente, não é mais inteligente que todos que conhece. Por certo, não é a mais bela criatura que o mundo já viu e, creia, também não é a mais rica e, muito menos, agradável.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Quando foi a última vez que você sentiu dor de tanto sorrir e viveu sem olhar o relógio?

Sabe aquelas noites que começam como quem não quer nada e acabam com alguém desmaiado bêbado ao seu lado, você com fome, mas sem conseguir se mexer de tanto que sorriu o tempo inteiro? Aquela reunião com amigos que demorou semanas, meses, às vezes anos para acontecer e quando está presente parece que ninguém nunca se separou, que a vida nunca foi triste e que não há motivos para se preocupar? Há quanto tempo você não tem uma experiência dessas?

domingo, 3 de abril de 2011

O lado negro dos 20 e poucos anos


Hoje vi o nascer do sol. Como há tempos não via. Como há anos não sentia. Entorpecido pela embriaguez imbecil da vodka ‘amiga’ dos tempos difíceis, imerso na água do mar pude ver os primeiros raios como quem assiste a um recomeço sem emoção. E observando de perto os dedos engelhados, pude me perder na noção de quanto tempo ainda ‘me resta’ e quanto já foi ‘gasto’.
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