Três méritos devem ser dados a esse filme.
Um é pelo senso de oportunidade, uma vez que a maior parte das pessoas corajosas o suficiente para pagar um ingresso de cinema para 'Vampire Sucks' é o mesmo que lota as salas de exibição e grita enlouquecidamente em frente à tela.
Dois é que, ao contrário de grande parte dos produtos importados, ainda que o resultado final tenha sido um absurdo de imbecil, o trocadilho do título utilizado merece destaque, já que seria impossível traduzir 'sucks' ('chupa', 'suga' e, em gíria, 'não presta' ou 'é um absurdo de ruim') ao pé da letra.
Terceiro é que o trailer é muito eficiente em iludir a audiência de que o resultado final é mesmo engraçado. Mas, não, não é. Confira:
A impressão que fica é que carregaram as tintas na hora de trabalhar o visual dos atores e cenários (que, incluindo trejeitos, em muito se assemelham ao que se vê na Saga Crepúsculo) e esqueceram de um detalhe bem simples, trivial e quase dispensável que se chama roteiro. O ponto que realmente se diferencia de outras sátiras do gênero é que não há um grande apelo quanto a temas sexuais e, por isso, peitos, bundas e gozos ficam de fora da trama, tanto quanto piadas realmente boas.
O que piorou ainda mais minha impressão é que, ao que parece, apenas os fãs de Edward Cullen e Bella Swan vão ao cinema ver a paródia. Na minha 'experiência', dois sujeitos que estavam na fila de trás ainda ficavam dizendo 'é agora! aquela cena' e explicando as alterações que foram feitas para juntar partes do enredo de Crepúsculo e Lua Nova na trama.
No fim das contas, 'Vampire Sucks' sucks e vale, no máximo, uma cópia pirata na esquina mais próxima. Entre o ingresso e a pipoca, prefira a salgadinha!
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